terça-feira, 17 de maio de 2011

Homem sem carro

Tomei a decisão de vender o meu carro. Antes de tudo, quero deixar claro e evidente, que a decisão é estritamente baseada na opção de juntar dinheiro, para alguma coisa que eu não defini ainda. Em tempos atuais, no estágio da minha parece que estou caminhando diretamente para o fracasso. Eu nunca tinha me dado conta de quanto o carro significa para o ser social, homem, brasileiro, trabalhador. Engraçado, foram alguns comentários que ouvi de que o carro era uma conquista. E realmente foi durante os meus 26 anos de pedestre, usuário de transporte público, ciclista, eu nunca senti o conforto de chegar em algum lugar em 10 minutos.
PS: Eu moro muito perto do meu trabalho, e trabalho em horários esquisitos, e ia ao trabalho fora dos horários de pico. Era muito mais fácil de sair para qualquer lugar. Era por abominar trânsito, que nunca andava de carro nesses horários caóticos, e até me espantava, quando por descuido eu pegava trânsito, eu descobria que São Paulo de madrugada é outra, bem melhor.
Mas enfim depois de muito relutar assim como criança devolve um presente, ou a gente começa uma dieta, livrei-me do carro. Já não posso chegar no trabalho em 10 minutos. Demoro 25 minutos de ônibus ou bicicleta, e 40 minuto de metro, mas tem os apêndices desses meios de transporte, a irregularidade dos horários do ônibus, a arrumação que tenho fazer quando uso a bicicleta, e a caminhada até a estação de metro. Resumindo, antes tinha que sair 30 minutos antes, agora tenho que sair 1 hora antes do início do meu expediente.
Depois de muita análise concluí que era melhor pegar a bicicleta mesmo, eu ia perder o mesmo tempo e ia fazer exercício, além de economizar meu tempo na academia, e me ajudar a queimar umas 40o calorias. Comecei, então, vamos a bicicleta. No Brasil, é meio esquisito ser ciclista, você se sente um guerreiro templário, pois não é comum, é esquisito e, ao mesmo tempo, as pessoas olham pra você com solidariedade no olhar por fazer alguma coisa pelo trânsito de São Paulo, mas, que, ao mesmo tempo, é muito louca, porque é o trânsito de São Paulo que você enfrenta. E não tem jeito, aqui, você vai suar. São Paulo é um planalto, com um elevado no meio. A região da Paulista. Normalmente tem que subir para essa região e depois descer.
Agora muito esquisito ser o esquisito, mas tudo que leio me diz que não vale a pena:
Mas no fundo vale..... Vai ver é o contexto cultural de ser o ser social, homem, 26 anos, brasileiro, trabalhador, condiz com ter um carro, é o primeiro bem que muitos têm....
Mas no final é mais caro:
Mas como eu sou brasileiro:

Eu preciso de um carro....
Agora preciso ver como eu vou sair para encontrar alguém. As mulheres analisam um cara, entre muitos fatores, pela segurança financeira que o mesmo transparece. Bom nesse quesito, e pela ser social que aparento (sem carro), minha reputação caiu muitos pontos. Mas, enfim, não tenho condições de ter carro, só por causa das mulheres. PS: Desculpem-me, mulheres, apesar de amá-las, no momento não posso bancá-las....
Mas quem sabe, de vez e nunca, eu alugue um carro, afinal é mais barato, ou eu vá de taxi, como a Angélica, afinal também compensa. Não trabalho e nunca saio a mais de 10km da minha casa.
Carro ter.... ou não ter.... EIS A QUESTÃO........


sexta-feira, 6 de maio de 2011

Se distrair

"Vou fazer esta cousa estúpida, e sempre eficaz que se chama distrair" Eça de Queiroz por Carlos da Maia.

"Românticos: isto é, indivíduos inferiores que se governam na vida pelo sentimento e não pela razão." Eça de Queiroz, no final dos Maias

"Com efeito, não vale a pena fazer um esforço, correr com ânsia para cousa alguma". Eça de Queiroz, no final dos Maias.

"A gente não sabe o que quer, vai sabendo o que quer, eliminando escolhas"

"Uma boa parte da nossa vitalidade se gasta com alarmes falsos". diário de John Cheever na Revista Piauí

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Minha vida nos últimos anos em espanhol

Durante a ultima classe de espanhol, fiz aquela classica redação sobre quem é vc? A redação mais feita de todos os tempos. A seguir segue a redação mequetreque da minha vida. Em espanhol mequetreque. Enfim uma série de mequetrequices.

Yo he vivido en varios lugares en los últimos años. Para tener una ideia, you he vivido ocho casas en los últimos diez años. Yo he vivido com mi padres hasta diecisiete años. És lo máximo que ellos conseguiran conpartir lo mismo techo.

Yo he viajado para Bauru. Yo he empezado vivir con un pero ello estava molestado conmigo. Elle ha partido. Despues ha conseguido un amigo que consegio viver conmigo tres años. Final, yo he listo la academia y ello no suportava más a mí persona.

Yo retorné com mi padres, pero ellos me han suportado solo tres meses, estava demás.

Yo he empezado a vivir co mí hermana. Ella ha enfada conmigo y me expulsado. Com ayda de mi padres, ella me expulsió de Brasil.

Yo empezé a vivir com un brasileño y una suiza, pero ellos y los irlandeses no querian que vivise en sus paises y me expulsaran.

Yo, ahora, vivo en San Pablo con un amigo y estudio Español. Yo estoy a esperar que mi amigo me expulsé de su casa, o que mi profesor de español me expulsé de su clase.

Mi vida

Flavio Smith